New Orleans

Falei-vos dos dias mas faltam as impressões gerais.
Não fiquei fascinada com a cidade. O French Quarter é giro, tem uns trabalhos em ferro forjado fantásticos, um ambiente de festa que vai do final da tarde até bem entrada a noite. É uma cidade que acorda lenta, verdadeiramente de ressaca. É uma cidade de festa mas que vive só para isso.
O jazz? Sim, ele está lá. Mas tirando o Preservation Hall, não me encheu o olho.
O Mardi Gras? sim, é giro. Está a cidade em peso na rua a coleccionar colares e eu fiz o mesmo. Mas impressionou-me? Talvez pelo trabalho e a quantidade de gente. Mas não me fascinou.
A comida? Ainda bem que a malta descobriu um bar de ostras onde nos empaturráva-mos delas frescas e cruas acompanhadas de vinho branco. Porque a verdade é que a comida é demasiado condimentada, sempre picante, sempre tão complicada que se perde o saber dos alimentos. As doses são gigantes. E eu sinto o corpo cheio de gordura. Juro que provei, que tentei. Mas não tenho grande vontade de repetir.
Pode ser que daqui a 10 anos, na próxima edição deste congresso, eu olhe para a cidade de outra forma.

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